No mundo da eletricidade, é comum ouvir termos como baixa tensão, média tensão e alta tensão. Esses conceitos são importantes para entender o sistema elétrico e as características das redes de distribuição de energia.
Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre baixa, média e alta tensão e como elas impactam o fornecimento de eletricidade.
Índice
Baixa tensão elétrica
Sendo a mais comum nas residências, comércios e pequenas empresas, a baixa tensão varia conforme o país, mas, geralmente, é considerada uma tensão abaixo de 1.000 volts (V). No Brasil, por exemplo, a baixa tensão é definida como até 1.000 V em corrente alternada (CA) e até 1.500 V em corrente contínua (CC).
A eletricidade em baixa tensão é fornecida pela concessionária de energia e chega às instalações através de cabos e fios elétricos. Essa tensão é adequada para uso doméstico, alimentação de eletrodomésticos, iluminação, tomadas e pequenos equipamentos.
Média tensão elétrica
Utiliza-se a média tensão principalmente em áreas industriais, empresas de grande porte e condomínios. Geralmente é uma tensão entre 1.000 e 69.000 volts (V). Ela é distribuída por subestações de transformação, onde ocorre a elevação da tensão para distribuição em linhas de média tensão.
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Conectam-se essas linhas a transformadores locais, que reduzem a tensão para baixa tensão antes de chegar aos consumidores finais. A média tensão é útil para alimentar motores elétricos, sistemas de climatização, sistemas de iluminação de grandes áreas, entre outros equipamentos de maior potência.
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Alta tensão elétrica
Utiliza-se para transmissão de eletricidade a longas distâncias, geralmente em linhas de transmissão de energia. No entanto, a alta tensão também tem variações de acordo com as necessidades de cada país e região, mas normalmente é considera-se uma tensão acima de 69.000 volts (V).
Ela se produz usinas de geração de energia, como hidrelétricas, termelétricas ou eólicas. Após gerada, eleva-se a energia para alta tensão por meio de transformadores em subestações de transmissão.
Em seguida, transporta-se a energia por linhas de transmissão de alta tensão até as subestações de distribuição.
A alta tensão é útil para minimizar as perdas de energia durante o transporte de longas distâncias. Nas subestações de distribuição, se reduz a tensão novamente para média e, posteriormente, para baixa tensão antes de chegar aos consumidores.
As diferenças entre baixa, média e alta tensão estão relacionadas à finalidade e características de fornecimento de energia elétrica.
Sendo assim, a baixa tensão é convém ao uso doméstico e de pequenos estabelecimentos, enquanto a média tensão serve a áreas industriais e a empresas de maior porte. Já a alta tensão, emprega-se na transmissão de energia a longas distâncias.
Compreender essas diferenças é fundamental para garantir que se obtenha energia com segurança e eficiência, pois projetam-se os sistemas levando em consideração necessidades específicas de cada tensão.
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José Hiago, engenheiro civil, há mais de cinco anos atuante no setor de Engenharia. Fundou a MF Energy Solar em 2019, atualmente com mais de 120 colaboradores diretos e 1000 clientes atendidos em projetos residenciais, comerciais e industriais.
